21 de julho de 2006

Educadores participam de curso de extensão em saúde mental


Ana Paula Gomeze
14h50 - 21/07/2006


De 24 a 28 de julho, educadores, psicólogos, coordenadores e técnicos em saúde mental e demais profissionais que atuam no projeto “Saúde na Escola: Tempo de Crescer”, vão participar do primeiro curso de Extensão em Políticas Públicas de Atenção Integral a Criança e ao Adolescente. A solenidade de abertura do curso está marcada para as 9h, na Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (Facho).O projeto é desenvolvido em escolas e creches municipais e estaduais de Recife, Olinda, Jaboatão e Cabo de Santo Agostinho e beneficia crianças e adolescentes com atendimento e acompanhamento psicológico. Em Olinda, a iniciativa existe há dois anos e já atende mais de quatro mil crianças e adolescentes, em oito escolas e três crehes.Entre as atividades do curso de extensão estão programadas conferências, vivências e palestras proferidas por profissionais de várias capitais do país, que vão abordar temas como Família, Sexualidade, Abrigamento, Hiperatividade, Psicomotricidade, Transtornos Invasivos e Linguagem. Na abertura do evento, o coordenador do Unicef no Recife, Fábio Atanásio, fará o lançamento da segunda edição do livro Saúde na Escola: Tempo de Crescer, que integra a Coleção Faz e Conta editada pela instituição. A publicação, que conta com textos do jornalista Samarone Lima, apresenta experiências do processo de construção de políticas públicas para o atendimento a crianças e adolescentes com transtornos invasivos. O Projeto -Criado há sete anos por um grupo de psicólogos do Centro de Estudos Joaquim Cavalcanti (ONG do Hospital Geral Otávio de Freitas), em conjunto com o Centro Médico Psicopedagógico Infantil (CEMPI), era desenvolvido no próprio Hospital. Atualmente, atende mais de oito mil crianças com idades de 0 a 18 anos e conta com parceiros como o Instituto de Desenvolvimento e Assessoria Social (Ideas), Fundo das Nacões Unidas para a Infância (Unicef), Ministério da Educação (MEC), Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (Facho) e Secretarias de Educação e Saúde das Prefeituras de Recife, Olinda, Jaboatão, Cabo de Santo Agostinho, do Governo do Estado.De acordo com a chefe da divisão de Educação Especial do município, Sandra Castro, além do atendimento e acompanhamento psicológico dado às crianças e adolescentes o projeto beneficia os professores. “Eles também são ouvidos e acompanhados pelos psicólogos”, comemora lembrando que os docentes nunca tiveram essa oportunidade e também precisam do atendimento para ter melhor atuação na profissão.


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