31 de janeiro de 2008

AOS ARTISTAS DO PRUDENTE! ARTE O ANO INTEIRO

AOS ARTISTAS DO PRUDENTE! ARTE O ANO INTEIRO
E AMIGOS,

O Carnaval começou !!!!!!!:

Hoje quinta-feira, dia 30 de janeiro em frente ao Ateliê de EDYVALENÇA sairá o bloco do IDEAS, ONG que apresentou nosso projeto ao Ministério da Cultura. Horário: 18 horas.

Quarta-feira de cinzas sairá o bloco do Prudente! Votado em reunião.
"COM O PÉ NA FOLIA".
Também em frente ao Ateliê EDYVALENÇA às 16 horas.

Venham todos com a camisa amarela com pintura dos pezinhos.

Este ano será muito importante para o nosso movimento, com a execução do projeto aprovado no Ministério da Cultura !!!!!

28 de janeiro de 2008

Cidadania Feminina lança catálogo sobre mulher no mercado de trabalho

A ONG Grupo de Mulheres da Cidadania Feminina lançou "A mulher no mundo do trabalho". Trata-se de um catálogo que mostra o perfil da mulher no mercado de trabalho. Os dados foram recolhidos da comunidade do Córrego do Euclides, no Alto José Bonifácio, em Recife (PE), e apontam as atividades realizadas pelas mulheres da comunidade para gerar algum tipo de renda para suas famílias. O estudo confirma dados da última Pesquisa Nacional de Emprego e Desemprego realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos [Dieese] com relação à dupla discriminação sofrida pela mulher negra no mercado de trabalho, à remuneração mais baixa e aos maiores índices de desemprego. No estudo, Recife apareceu como a capital da desigualdade, apresentando a segunda maior taxa de desemprego, o mais alto percentual de assalariadas sem carteira de trabalho e o menor rendimento das mulheres negras entre as capitais pesquisadas. A publicação tem tiragem limitada e pode ser solicitada pelo e-mail cidadania.feminina@uol.com.br. Mais informações podem obtidas com Rejane Pereira, Coordenadora da Cidadania Feminina e do Fórum de Mulheres de Pernambuco, pelo telefone (81) 8867-4780.
Extraído de:

Contra-corrente



Por Izabela Moi, de Paris - especial para a Rets



Aos 74 anos, a belga Hedwige Peemans-Poullet é uma das poucas vozes a se levantar contra a unanimidade que se tornou a história de sucesso do “banqueiro dos pobres”, o prêmio Nobel da Paz de 2006, Muhammad Yunus, de Bangladesh. Com uma história profissional que liga produção do conhecimento à militância pelos direitos das mulheres, Hedwige, hoje professora aposentada, continua à frente da Universidade das Mulheres, organização não-governamental que ajudou a fundar. No governo belga atual, participa do Conselho para a Igualdade de Chances entre Homens e Mulheres, onde preside os grupos “gênero e saúde” e “gênero e regime fiscal”.Em suas críticas ao modelo de Yunus, Hedwige Peeman-Poulet insiste em falar de “micro-endividamento” em vez de “micro-crédito”. Para a feminista, aí é que está a chave da questão. A pesquisadora relembra o contexto onde estão inseridas as iniciativas “de sucesso”. Países em desenvolvimento submetidos às políticas de ajustamento estrutural, onde a liberalização e privatização das economias fizeram com que o acesso aos serviços sociais, como saúde e educação, se tornassem ou mais difíceis, ou mais caros. A necessidade financeira/monetária das populações mais pobres vem primeiro para cobrir essa necessidade básica – de acesso a esses serviços. Para Hedwige, a escolha das mulheres como principal clientela do microcrédito – entre 75% a 100% das experiências ao redor do mundo, 97% no caso do Grameen Bank – é consequência direta de outro fenômeno mundial conhecido como a “feminização da pobreza”. Segundo dados do PNUD, elas representam hoje 70% dos pobres do mundo. Na contra-corrente, há algumas outras vozes que se juntam a Hedwige e que tentam colocar em perspectiva a solução do Grameen Bank, que, após a consagração com o Nobel, parece ter colaborado para deslegitimar todas as outras alternativas de crédito solidário, desde o empréstimo sem usura aos modelos de cooperativas. Entre eles, vale a pena checar os estudos da indiana Prema Gopalan, do jornalista Jeffrey A. Tucker, do indiano Vijay Mahajan, e das pesquisadoras francesas Elisabeth Hofmann e Kamala Marius-Gnanou. A maioria deles mostra quão lucrativo pode ser, para os investidores, organizar o mercado da informalidade nas mãos dos bancos – milhões de pequenas poupanças ou de micro-circulações, também fazem milhões.O Grameen Bank é propriedade do governo de Bangladesh (6%) e de todos os seus emprestadores (94%), que quando contraem um empréstimo são obrigados a comprar pelo menos uma ação do banco, mas não a podem vender depois - nunca. A taxa de juros cobrada é de, em média, 20% por um ano. E, em grupos de cinco pessoas, além de cada indivíduo ter de se comprometer a pagar o empréstimo e dividir esta responsabilidade e garantia com o próprio grupo, assume também que aceita respeitar as chamadas 16 decisões [veja box ao lado] . Hedwige pergunta se algum outro indivíduo em um contexto menos desesperador aceitaria tais condições em nome de um empréstimo financeiro...Como ela e outros críticos sempre lembram, a história clássica que começa com uma mulher que comprou uma vaca e com isso conseguiu alimentar os filhos é ilustrativa e muito utilizada, mas alguém já ouviu o final dela, ou melhor, como foi que essa mesma mulher conseguiu pagar o empréstimo até o final?Em entrevista exclusiva à Rets, Hedwige nos fala do projeto de Yunus, da situação das mulheres pobres e um pouco do que é levantar a voz contra um Nobel da Paz.Rets - Você se surpreendeu quando o Nobel da Paz (2006) foi entregue a Mohamed Yunus, o banqueiro de Bangladesh conhecido como o pai do modelo do microcrédito?Hedwige – De jeito nenhum. Ao contrário, a escolha só veio reforçar meu ceticismo em relação ao Nobel. Yunus tem sido “indicado” pelo establishment internacional há muito tempo, por instituições, personalidades, a imprensa... Há quase 15 anos o ex-presidente americano Bill Clinton deu um pronunciamento em seu favor, justamente dizendo que ele [Yunus] mereceria o Nobel da Paz. Em seu discurso em relação aos “pobres”, Yunus faz coro às idéias de Madre Teresa e se diz contra a legalização do aborto, mas exige que as mulheres que emprestam dinheiro ao Grameen comprometam-se a limitar o tamanho de suas famílias. Yunus comprova que se muitos pobres emprestam pequenas somas o negócio enriquece o banqueiro da mesma forma que se ele tivesse emprestado grandes somas a poucos indivíduos ricos. Em um quarto de século, o Grameen Bank transformou-se numa holding poderosa e Yunus de professor universitário transformou-se em magnata… Rets - Quando e por que você começou a se interessar pelo microcrédito?Hedwige – Logo após a conferência de Beijing, em 1995 [4a. Conferência Mundial sobre as Mulheres]: o discurso oficial apresentava a pobreza das mulheres dos países em desenvolvimento quase como um estado “natural”, como se elas não tivessem ainda conseguido avançar desse estado “original”. Em seguida, entre as discriminações denunciadas, a desigualdade em relação ao direito ao endividamento (quer dizer, a este microcrédito que Yunus tenta provar ao mundo como fazendo parte dos direitos humanos fundamentais) foi apresentado como crucial para sair desse “estado”. Quase todos – entre imprensa, organizações de mulheres, ONGs – adotaram rapidamente o vocabulário dos bancos. E pensar que nós estávamos em plena campanha mundial pelo cancelamento da dívida dos países do Terceiro Mundo!Rets - Quais são suas principais críticas em relação ao Grameen Bank? Hedwige – Minhas críticas dirigem-se ao modelo de microcrédito que funciona como o Grameen Bank. Há diversos aspectos do micro-financiamento com os quais eu posso concordar, ainda que com certa prudência, como por exemplo o endividamento que permite às populações mais pobres obterem sua casa ou um maquinário necessário ao aumento de sua produção ou atividade econômica.Não se fala nunca do contexto em que foi criado o Grameen Bank, em 1976, quando Bangladesh vivia sob uma ditadura, que cancelou os subsídios agrícolas e levou a maior parte da população rural à miséria. Com dinheiro vindo de doações de grandes agências internacionais e de empréstimos a juros baixos (2%) de países desenvolvidos, a única chance da população era recorrer aos empréstimos legalizados de 20% de juros ao ano do Grameen – que na língua oficial do país traduz-se “rural”.As mulheres são 97% dos emprestadotes, mas quantos são mulheres entre os mais de 23.000 funcionários dos bancos? E as 64% de familias que, segundo o proprio site do Grameen, “romperam a linha da pobreza” [pessoas que vivem com renda diária inferior a US$1], em quanto o ganho de renda delas se compara aos salários pagos em média aos funcionários do banco? Isso sem mencionar as 17 empresas do grupo, nascidas nesse período. Além de toda a desproporção e da pressa unânime do mundo em substituir “micro-endividamento” por “micro-crédito”, quando uma pessoa empresta dinheiro do Grameen, assina um acordo de respeitar os 16 mandamentos [veja box ao lado]. O que qualquer um de nós diria se, quando solicitássemos um empréstimo para comprar uma casa ou um carro, nós obrigassem a, em grupo, usar preservativo, escovar os dentes ou a deixar de fumar? Por que práticas tão humilhantes são aceitas quando se trata de mulheres pobres da área rural? É aceitável estabelecer um vínculo entre a obtenção de um empréstimo financeiro e os hábitos individuais na área da saúde ou de costumes locais?Rets - E por que foi o modelo do Grameen Bank que ficou famoso, e ganhou a etiqueta internacional de experiência a ser copiada? Hedwige – Uma das características desse projeto, e de idéias como essa que alcançam uma esfera global, é não levar em conta as nuances da realidade local. Existem várias formas de poupança e crédito socializado, sem cobrança ou remuneração em juros, em várias partes do mundo. As mais conhecidas são as associação rotativas de poupança e crédito e as tontines. Elas incluem os modelos de socialização das mulheres dentro do funcionamento do sistema. O Brasil, por exemplo, conhece o processo de “mutualismo” desde meados do século 19. A desenvoltura do discurso sobre o microcrédito se manifesta também no vácuo deixado pelas (antes) obrigações sociais do Estado. Essas populações pobres endividam-se para garantir o que antes era direito: serviços de saúde, educação, água potável, infra-estruturas de circulação e comunicação, uma habitação decente...Rets - E por que as mulheres são a maioria dos “clientes” de seu banco. Porque são mesmo as melhores pagadoras?Hedwige – De um lado, se você olhar as estatística, verá que as mulheres são a grande maioria na população de pobres do mundo. Por outro lado, com minha visão de feminista, vejo que a idéia de um “empréstimo mínimo” só poderia ir a um “objetivo mínimo”, em mãos das mulheres numa sociedade dominada pelo patriarcalismo. Depois, há a condição de formação dos grupos, talvez mais facilmente manejada entre as mulheres, uma vez que essa mobilização repousa sobre o trabalho voluntário (quero dizer, não-remunerado) a que elas já estão acostumadas.Espontaneamente, as mulheres mais pobres tendem a pedir empréstimos para adquirir os bens de consumo mais urgentes, e deles não sairá uma produção de recursos capaz de reembolsar o crédito. Elas serão orientadas à produção de artesanato ou de produtos agrícolas exportáveis. Seu trabalho, anteriormente destinado à manutenção da família, será então colocado à disposição do mercado externo – e será subjulgado às suas forças.Rets- E o empoderamento das mulheres? Não é uma justificativa válida?Hedwige – O empowerment é uma dessas palavras-chave que crescem como uma bola de neve de significados, fazendo tudo colar por onde passa. No lançamento do modelo de microcrédito, o discurso era que o acesso ao recurso monetário faria com que essas mulheres se tornassem independentes do poder patriarcal, como se esse acesso fosse modificar as relações intra-familiares, por exemplo. Evidentemente, uma falsa idéia.Mas por trás desse argumento há uma questão fundamental: como as mulheres vão articular essa mudança de uma renda “in natura” (normalmente, elas antes produziam os alimentos para auto-consumo da família) a uma renda monetária, basicamente com o mesmo fim? E elas terão de continuar fazendo o trabalho doméstico, que não resulta nem em remuneração nem em produtos que podem ser trocados, além agora de se preocupar com uma produção para vender no mercado externo.Rets - E não há outras formas de financiar, de dar uma ajuda monetária aos pobres, para que isso os impulsione para a sair da pobreza e da miséria?Hedwige – Há várias idéias em curso, muitas se desenvolvendo com sucesso, mas nenhuma com tanta visibilidade como a do Grameen. Há, por exemplo, um novo tipo de projeto que propõe que os governos façam empréstimos a juros zero para os pobres como contra-partida dos descontos fiscais que dão àqueles que podem pagar. Explico melhor: se um governo pode dar isenção ou reduzir o imposto de um certo montante para alguém que vai comprar uma casa, por exemplo, por que não pode oferecer esse mesmo montante, em dinheiro, para que alguém que não tem ainda uma casa não possa começar, com esse empréstimo sem nenhum ônus?Rets - Como é criticar uma unanimidade como Yunus e o Grameen Bank?Hedwige – É duro ter tão pouco crédito quando se rema contra a corrente... Os porta-vozes do mercado têm horror dos grupos que vivem em dissidência com eles ou com o próprio mercado. Assim, hoje em dia, os que se dizem mais humanistas defendem o microcrédito com um novo jargão da “inclusão financeira” dos pobres...

23 de janeiro de 2008

Oportunidade: Plan International Brasil contrata

Plan International Brasil contrata assessor/a de saúde14 de Janeiro de 2008


A Plan International Brasil, organização não-governamental com sede em Jaboatão dos Guararapes (PE), seleciona profissional para a Assessoria de Saúde. A pessoa será responsável por assegurar a qualidade do suporte técnico para a execução de programas e projetos de saúde (sobrevivência infantil, AIDIPI, saúde sexual e reprodutiva, saúde integral); integrar e fortalecer capacidades técnicas e de coordenação da organização; facilitar a gestão e construção de redes, alianças, sociedades e outras relações com entidades governamentais e não governamentais atuantes na área de saúde, fomentando a aprendizagem interinstitucional e o posicionamento estratégico da Plan; e elaborar programas e projetos participativos. O posto requer experiência mínima de cinco anos em atividades similares; organização; capacidade de estabelecer relacionamentos interpessoais e interinstitucionais; liderança e gestão; projeção de confiança e credibilidade; capacidade de trabalhar sob pressão e de articular equipes, planejando e priorizando seu trabalho de maneira efetiva e estratégica, garantindo o cumprimento de prazos. A ONG busca pessoas com formação acadêmica em Serviço Social, Medicina, Enfermagem, preferencialmente com pós-graduação em Saúde Pública, possuindo sólidos conhecimentos em políticas públicas (área de Saúde); proficiência em inglês e espanhol; e domínio das principais ferramentas de informática utilizadas em escritórios e de Internet. Currículos e carta de encaminhamento devem ser encaminhados até 30 de janeiro para saude@plan.org.br.

14 de janeiro de 2008

TECER RELAÇÕES É CONSTRUIR VIDA

Parabéns pela implementação deste blog. Bela iniciativa para abrir espaço de relações e vida.
A sociedade moderna, essencialmente múltipla em suas relações vitais, precisa ser estimulada a perceber a dinâmica dos seus valores e das suas representações em uma perspectiva crítica. “Ver mais para ser mais”, como diz o filósofo Teillard de Chardin. E ajunta: “ver ou perecer”.
A vida deixou de ter certezas para girar em torno de oscilações, rupturas e limites e fomentar mudanças. O confronto com os outros e com a realidade que nos cercam é o que nos mostra o poder de nossa liberdade consciente. É dela que extraímos nossa razão de ser. Isto não nos vem de alguma ideologia, mas sim da essência da vida, da força de valores e verdades construídos na comunidade.
Estamos vivendo a terceira grande revolução da história humana, depois da revolução da agricultura e da indústria. Este novo tempo é caracterizado pela sustentabilidade da vida, segundo a escritora Joana Macy. Neste contexto, somos chamados a colocar nosso olhar num horizonte histórico mais largo, onde as transformações sirvam de base e renovação fundante,”uma aventura essencial de nossa época”, como diz Macy.
É o que está acontecendo nos espaços periféricos mais carentes de nossas cidades. Moradores destes locais estão transformando sua dor em energia catalizadora de mudança das condições de vida na comunidade. “Felizes os que choram, porque haverão de rir” (Lc.6,21), numa alusão às palavras de Jesus. Não é consolação. Ele diz que precisamos transformar nossa dor – experiência de corpo e alma – em conhecimento e expressá-lo com sentimento.
É o que estão fazendo moradores de locais onde as notícias só davam idéia de violência:em São Paulo, músico brasileiro consagrado cria o Fórum Coral Mundial,vendo no canto coletivo uma forma de transformar as relações humanas; lá, também, se realizou durante uma semana o Dia da Consciência Negra realçando” diversidade e brilho da cultura periférica”; moradores da Rocinha, no Rio, promovem Semana de Arte Moderna da Periferia revelando “produção cultural refinada, não-panfletária, capaz de questionar a injustiça com a arma aguda da criação”, conforme Le Monde Diplomatique
Assim, os pobres estão aceitando e acolhendo a dura realidade de seus destinos, fundamentando seus caminhos de libertação e superando os limites de suas vidas no local em que vivem. Nasce uma nova forma de sociedade urbana. Isto é inclusão.

José Cavalcanti – 14.01.2008 – Consultor de empresa

12 de janeiro de 2008

Ateliê de Qualificação Social - Charneca









Foram iniciadas mais 04 turmas de qualificação social no bairro da Charneca, no Cabo de Santo Agotinho.


O ateliê atenderá 90 pessoas oriundas da Charneca, Engenhos: Barbalho, Pirapama, Castelo e Mercês.


As atividades iniciaram-se no dia 08/01 com oficinas de Direito à Vida, com a Prof. Maria Carolina e terá a duração de 02 meses, sendo as atividades duas vezes por semana para cada turma, com duranção de 2h/a.


Os agentes do Programa Onda Limpa, público beneficiário das atividades, tem demonstrado interesse e satisfação com a nova identificação dada ao Projeto.

IDEAS Realiza encontro




No dia 08 de janeiro, foi realizado no auditório da FADURPE, no Recife, o Encontro de Técnicos do IDEAS para discutirem propostas pedagógicas de abordagem no Projeto Onda Limpa, projeto que o IDEAS em parceira com a FADURPE estão requalificando no município do Cabo de Santo Agostinho.

Serão qualificados um total de

750 pessoas, acima de 18 anos de idade.

As atividades serão realizadas no formato de oficinas, aulas expositivas e seminários, além das práticas laborativas que já fazem parte do cotidiano dos agentes beneficiários do Programa.

O público está localizado no município inteiro, desde Jussaral à Gaibu, Centro, Ponte dos Carvalhos, etc.

Olinda homenageia Aloísio Magalhães no Carnaval 2008


Por: Mylene Bárbara
15h34 - 09/01/2008


O carnaval de Olinda este ano vai homenagear aquele que foi um dos incentivadores e defensores na inscrição da cidade na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO. Com o tema 25 Anos de Patrimônio Cultural da Humanidade, a 1ª Capital Brasileira da Cultura terá como homenageado do Carnaval 2008 o design Aloísio Magalhães.A cenografia, idealizada por Fernando Augusto, trará surpresas relacionadas ao homenageado, serão três temas: Patrimônio Edificado de pedra e cal, Patrimônio Natural de bens móveis e integrados e Patrimonial imaterial e vivo. O projeto terá ainda uma homenagem ao próprio Aloísio Magalhães enquanto gestor cultural e introdutor de designer no Brasil. A frente do Palácio dos Governadores ganhará uma estátua de cinco metros do grande homenageado da festa. A cenografia contará também com representações de Cartemas, colagens executadas com cartões postais iguais que, colocados lado a lado, dão ao todo uma nova unidade visual.Toda a estrutura será montada na fachada do Palácio dos Governadores, na Casa das Oblatas (em frente ao Palácio) e na Praça Laura Nigro. Na composição da cenografia, Fernando Augusto irá utilizar cabo de aço, fibra de vidro, ferro, madeira, fitas coloridas e muito brilho. Artista - Um dos precursores do design gráfico no Brasil, Aloísio Magalhães produziu uma série de desenhos, em 1982, para que Olinda ganhasse o título de Patrimônio Mundial da Humanidade. As peças eram um conjunto de litografias em preto e branco que retratavam a cidade. Em junho do mesmo ano ele participou de uma reunião com os Ministros da Cultura dos países de língua latina em Veneza, sendo eleito presidente do encontro.Além de designer foi artista plástico e secretário geral do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Foi diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e esteve sempre ligado a questões próprias da cultura brasileira. Projetou a identidade visual da Petrobrás, do IV Centenário do Rio de Janeiro e foi responsável pelo projeto gráfico das notas do cruzeiro novo (moeda adotada no país a partir de 1966). Considerado um dos maiores expoentes da cultura nacional, faleceu em 1982, aos 55 anos.


Prefeitura de Olinda anuncia concurso público


Por: Audicéa Rodrigues
11h06 - 14/12/2007


A Prefeitura de Olinda informa que a expectativa para a divulgação do edital para o Concurso Público de 2008 é entre o final de fevereiro e o começo de março. Os interessados poderão obter mais informações acompanhando nosso site oficial.No último dia 12 de dezembro, a Câmara Municipal de Olinda aprovou, por unanimidade, o projeto de lei encaminhado pelo Poder Executivo propondo a criação desses novos cargos. Das 593 vagas, 320 são para cargos de nível superior e 273 para cargos de nível médio (veja tabela abaixo). Os servidores aprovados irão substituir parte dos funcionários contratados por tempo determinado. As 140 vagas para professores já estão reservadas e serão preenchidas pelos aprovados do concurso público de 2002.Esse novo concurso público vem sendo planejado desde março de 2007, prazo anterior à ação civil pública movida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra o município de Olinda, no final de novembro, e anunciado pela imprensa no início do mesmo mês. OUTROS CONCURSOS – O processo de substituição de temporários por servidores efetivos teve início em 2002, quando a Prefeitura de Olinda realizou concurso público para a contratação de 420 professores. No ano seguinte, promoveu outro concurso público para a contratação de 433 profissionais para as secretarias municipais de Saúde, Fazenda e Planejamento Urbano. Em 2005, a prefeitura convocou concurso público para a contratação de 586 psicólogos, engenheiros, assistentes sociais, auditores fiscais, agentes de trânsito, guardas municipais, técnicos de nível médio e auxiliares fazendários. Uma parte desse contingente tomou posse em setembro de 2006. Outra parcela dos aprovados será convocada no mês de janeiro de 2008. O concurso teve seu prazo de validade prorrogado até junho do próximo ano. Entre os profissionais aprovados no concurso 2005/2006, a prefeitura selecionou 500 professores de 1ª a 8ª séries, o que significou a incorporação de 920 professores ao quadro efetivo de pessoal em substituição a igual número de contratos temporários. A meta do governo é substituir 100% dos professores contratados.Nos concursos públicos realizados em 2002, 2003 e 2006 foram contratados 1.439 servidores, que somados aos 593 que ingressarão até o primeiro trimestre de 2008, totalizarão mais de dois mil novos servidores públicos admitidos pela atual administração do município desde 2001. TEMPORÁRIOS – Em Olinda, a maioria das funções desempenhadas pelos temporários se refere àquelas remuneradas com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), ente elas as de agentes comunitários de saúde e agentes de vigilância ambiental, funções normalmente realizadas por temporários na grande maioria dos municípios brasileiros, que também passarão a ser executadas por servidores efetivos a partir do próximo ano, já que a Prefeitura de Olinda também se prepara para realizar em 2008, seleção simplificada para efetivação de agentes de saúde que atuam no município.

CONCURSO PÚBLICO – CARGOS E VAGASCARGO VAGAS


NIVEL SUPERIOR 320

Administrador 03

Advogado 08

Analista em Cultura 02

Analista em Turismo 01

Assistente Social 14

Bibliotecário 02

Biólogo 10

Biomédico 03

Bioquímico 03

Contador 04

Enfermeiro 62

Engenheiro Civil 01

Farmacêutico 18

Fisioterapeuta 05

Fonoaudiólogo 02

Geógrafo 01

Médico Veterinário 09

Nutricionista 01

Odontólogo 05

Pedagogo 05

Psicólogo 08

Químico 04

Sanitarista 09


CARGO VAGASNÍVEL MÉDIO 273


Auxiliar de Consultório Dentário 43

Auxiliar de Farmácia 14

Educador Social 28

Técnico de Enfermagem 80

Técnico de Higiene Dental 02

Técnico de Laboratório 15

Técnico de Saneamento 04

Técnico em Contabilidade 09

Técnico em Cultura 02

Técnico em Edificações 02

Técnico em Turismo 02

Técnico Nível Médio 56

Guarda Municipal 16


10 de janeiro de 2008

Lançamento do livro Onze Negras homenageia única comunidade quilombola da região metropolitana do Recife


Por Sarah Werner
Na próxima sexta-feira (11), acontece o lançamento do livro Onze Negras – Comunidade Quilombola, desenvolvido, pela prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, através da Secretaria de Programas Sociais, e pela comunidade das Onze Negras, com o objetivo de resgatar a tradição do único grupo quilombola da região metropolitana do Recife. A abertura das atividades será às 18h, na Escola Prefeito José Alberto de Lima – Caic, no Centro, com a leitura de uma poesia de boas-vindas. A programação segue com apresentações dos grupos Capoeiratos, Dança Afro, Arte Educação Sentinela, Coco de Roda das Onzes Negras e de um grupo de maracatu. Durante o lançamento, os convidados poderão visitar stands e tendas com comidas típicas e artesanatos fabricados na comunidade e, é claro, conhecer e receber autógrafos das Onze Negras em uma tenda que será montada para a ocasião. Livros e camisetas também estarão disponíveis para a compra a preço simbólico. Toda a renda servirá para ajudar nas despesas relativas às atividades desenvolvidas pelo grupo. A festa também contará com a reprodução de um vídeo sobre a comunidade, leitura de trechos do livro, além da presença de autoridades do município do Cabo de Santo Agostinho, que farão considerações sobre o projeto. A organização espera, aproximadamente, 1mil pessoas para o evento. O projeto tem o objetivo de divulgar a história e a cultura dos remanescentes quilombolas do município, tanto para a comunidade externa em geral, quanto para as novas gerações de quilombolas da região. O livro ressalta a importância da influência quilombola na formação étnico-cultural do povo cabense e pernambucano, registrando aspectos da culinária, artesanato, dança e música desse grupo. "Isso ajuda a elevar a auto-estima da comunidade. Muitas crianças quilombolas se sentiam envergonhadas e desestimuladas a se engajarem nas atividades do grupo, devido ao preconceito existente em relação à cultura negra. A idéia surgiu para dar visibilidade social à comunidade das Onze Negras, estimulando a adesão e evolução da tradição quilombola no município" – afirma a secretária de Programas Sociais Edna Gomes, ressaltando a necessidade do incentivo por parte da sociedade civil e de empresas privadas ao resgate e manutenção da identidade da comunidade das Onze Negras. A comunidade das Onze negras é formada por mais de 486 famílias ascendentes de negros e negras de origem africana que migraram para o Cabo de Santo Agostinho, no início do século vinte, em busca de oportunidades na produção da cana-de-açúcar. No entanto, desde que introduzidos no sistema canavieiro, os representantes quilombolas pernambucanos sofreram opressões, desde a submissão a trabalhos forçados nos engenhos, até as atuais formas de preconceito e exclusão social. Tudo isso fez com que os quilombolas buscassem formas de subsistência que os afastaram de seus costumes tradicionais. Na tentativa de resgatar esses costumes, onze negras se destacaram e tornaram-se lideres da comunidade, por isso o nome. Essa liderança tem alcançado conquistas importantes no âmbito da assistência social e educação para o grupo. Hoje, a comunidade das Onze Negras compõe a Associação dos Moradores, Pequenos Produtores Rurais e Quilombola do Engenho Trapiche – AMPRUQUION, organização que luta pelo bem estar dos quilombolas. A história da comunidade quilombola das Onze Negras, retratada no livro, é marcada por lutas pela preservação da sua identidade cultural e pelo desenvolvimento de trabalhos de combate a toda forma de preconceito. "A comunidade das Onze Negras é símbolo de resistência, por lutar contra a herança escravocrata que dissemina o preconceito e fragiliza a harmonia do convívio social. Por isso, é importante lutar pela preservação desse grupo. Muitas intervenções governamentais foram e estão sendo feitas em pró desse objetivo, contudo é necessário que todos se mobilizem. Não podemos deixar que essa cultura seja apagada da memória do povo brasileiro." – exclama a secretária de programas sociais Edna Gomes.


extraído do site: http://www.cabo.pe.gov.br/noticias.asp?codigo=1108, em 10/01/2008

7 de janeiro de 2008

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

O tema Desenvolvimento tratado por nós dos movimentos sociais, traz um diferencial das concepções tradas por outras instâncias e instituições. Tratamos o tema DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, ou seja, um modelo de desenvolvimento que (re)humanize o ser humano nas suas relações sociais, nas relações, culturais, com a natureza e com uma economia (solidária) que vai de encontro ao modelo capitalista.

Estaremos realizando no Brasil inteiro, oficinas de desenvolvimento sutentável com recortes em economia solidária, através do Projeto "Todas as Letras" ADS/CUT - é um programa de alfabetização de pessoas jovens e adultas e será um marco para o Movimento Sindical.

Um forte abraço,

Danilson Pinto
danilsonpinto.ads@gmail.com

ÁGUA PRA GENTE

*por William Ferreira A água passa nos canos, mas não é para os canos. É para as pessoas, para os animais, para as lavouras, até mesmo...