8 de agosto de 2012

Lançada a Frente Parlamentar da Agroecologia

Foi lançada nesta quarta-feira (8), na Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento da Agroecologia e Produção Orgânica. O objetivo é estimular o debate entre parlamentares, movimentos sociais e o Poder Executivo em prol de uma alimentação saudável e livre de agrotóxicos.

Idealizada pela deputada federal Luci Choinacki (PT/SC), a iniciativa deve permitir articulações em torno de um novo modelo de agricultura no Brasil. O lançamento da Frente Parlamentar contou com a presença da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e dos ministros do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

A agroecologia e produção orgânica consistem em alimentos saudáveis, sem uso de agrotóxicos, nem adubos químicos ou mesmo hormônios. Consequentemente, esses alimentos não agridem a natureza e mantém a vida do solo inalterada. O Governo Federal estima em 200 mil a quantidade de famílias empregadas na produção de alimentos orgânicos no país. A presidenta Dilma Rousseff tem debatido com os ministros o objetivo de aumentar o número de famílias para 300 mil até 2014.

Além disso, por meio da Política Nacional de Agroecologia, o governo planeja ampliar de 2% para 15% a participação de produtos orgânicos nas compras governamentais, além de incentivar o consumo desses produtos pela população. “Considero que, para alcançar as metas, é necessário que haja um aumento na distribuição de sementes, juntamente com a capacitação dos produtores e da assistência técnica para certificação dos produtos. Juntos e com o mesmo objetivo, o Governo Federal e a Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento da Agroecologia, vamos fortalecer novas relações no meio rural, a segurança alimentar e nutricional e o estímulo à pesquisa”, afirmou a deputada.

Os deputados federais Janete Capiberibe (PSB/AP), Sarney Filho (PV/MA), Afonso Florense (PT/BA), Celso Maldaner (PMDB/SC), Fernando Ferro (PT/PE) e Padre João (PT/MG) são os vice-coordenadores da Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento da Agroecologia e Produção Orgânica.

Fonte: Gabinete da deputada federal Luci Choinacki (PT/SC)

14 de julho de 2012

Agricultor familiar pode vender até R$ 20 mil por ano para o PNAE

O novo limite já está em vigor. A Resolução do FNDE que amplia de R$ 9 mil para R$ 20 mil o teto de venda por agricultor para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) foi publicada nesta quarta-feira (4), no Diário Oficial da União, no mesmo dia em que o Ministério do Desenvolvimento Agrário anunciou a novidade entre as medidas do Plano Safra da Agricultura Familiar 2012-2013.
Até junho deste ano, o agricultor familiar podia vender até R$ 9 mil por ano ao PNAE. Agora, cada agricultor pode vender mais do que o dobro deste valor e chegar ao limite de R$ 20 mil ao ano. "Essa medida representa uma oportunidade para a agricultura familiar ganhar experiência em comercialização", pontua o secretário da Agricultura Familiar, Laudemir Müller. "Com a possibilidade de vender até R$ 20 mil permite que ele faça investimento para melhorar sua produção e se preparar, já que agora pode vender mais que o dobro do valor para o PNAE", diz Müller.
A Resolução n° 25, de 4 de julho de 2012, altera a redação dos artigos 21 e 24 da Resolução nº 38, de 16 de julho de 2009, no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
A resolução também determina que as entidades executoras do Programa poderão divulgar suas Chamadas Públicas para compra da Agricultura Familiar na Rede Brasil Rural (ferramenta criada pelo MDA -http://redebrasilrural.mda.gov.br), além dos meios já utilizados, como rádio e jornais. A partir do ano de 2013, a circulação dos editais na Rede poderá ser obrigatória, mediante regulamentação especifica pelo FNDE.
O coordenador da Rede Brasil Rural, Marco Antonio Viana Leite, comemora a publicação: "Isso demonstra que estamos implantando um novo mecanismo efetivo, que viabiliza e dá agilidade à comercialização da agricultura familiar".


FONTE: MDA

16 de maio de 2012

Conab lança PAA na Tela

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) abriu um concurso de vídeos que premiará os 20 melhores filmes que retratarem experiências de associações, cooperativas e entidades beneficiadas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e pela Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sóciobiodiversidade (PGPM-Bio), ambos operados pela Conab.

Cada um dos 20 vídeos selecionados receberá um prêmio no valor de 5 mil reais. Os interessados podem fazer suas inscrições na página da Companhia na Internet (www.conab.gov.br/premiodevideospaa), onde também está disponível o Regulamento do Concurso, com todos os detalhes para os participantes.

Informações
www.conab.gov.br

Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)

8 de maio de 2012

Amazonas discute qualidade da alimentação escolar

A Assembleia Legislativa do Amazonas realizou nesta segunda-feira (7) uma audiência pública para discutir a qualidade da alimentação nas escolas públicas e privadas. O debate deve resultar em lei estadual de alcance amplo para disciplinar a comercialização de alimentos nas cantinas escolares.

Realizada a partir de discussões com diversos segmentos envolvidos, a audiência foi proposta pelo deputado estadual Antônio Chico Presto (PSD), e reuniu representantes do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-AM), do Conselho de Alimentação Escolar (CAE), da Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas (FVS) e representantes da Secretaria de Educação.

A secretária executiva do Consea-AM, Leila Bressane, apresentou dados de que apenas 15 escolas municipais, 16 escolas estaduais e uma federal possuem cantinas escolares. Ela propôs a criação de um grupo de trabalho ampliado para discutir o assunto e subsidiar o Projeto de Lei.

O presidente do Consea-AM, Marck Arthur Storck, disse que o Amazonas está entre os quatros estados que não assinaram o termo de adesão ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).

“Isso acarreta uma perda de R$ 250 milhões todos os anos”, disse. De acordo com Marck, o que falta efetivamente para que o estado participe do Sisan é que o governo assine a adesão ao programa em curto tempo e consiga convênios junto ao Governo Federal, bem como os repasses financeiros para que diversas secretarias executem políticas públicas, minimizando o problema de logística.

Médico veterinário, Augusto Kluczkovski Júnior, da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) argumentou que hoje 22% da merenda escolar em escolas estaduais são impróprias para o consumo, até pela manipulação inadequada. “Falta higienização”, disse ele.

Presidente do CAE, Raimundo Torres, também falou de uma série de irregularidades quanto à merenda escolar. Segundo ele, muitos problemas ocorrerem por causa da gestão das escolas. “Se a merenda da cantina não tem qualidade, porque aceita?”, questionou ele, acrescentando que existe legislação que proíbe cantinas nas escolas públicas e nas escolas particulares, haverá uma regulamentação pública.

Fonte: Jornal A Crítica (Amazonas)

Consea participa dos diálogos para o Desenvolvimento Sustentável

De 16 a 19 de junho será realizado no Rio de Janeiro o evento “Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável”, no contexto da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a chamada Rio+20.

O professor Renato Maluf, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), conselheiro e ex-presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), é um dos dez especialistas convidados.

“Sua participação certamente representará uma contribuição excepcional não apenas para o sucesso da Rio+20, como também para nosso objetivo comum de elevar o tema do desenvolvimento sustentável ao topo da agenda internacional”, afirmam no convite os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente).

O conselheiro falará no painel "Segurança Alimentar e Nutricional", dia 17 de junho. As recomendações resultantes de cada uma das dez mesas redondas serão encaminhadas diretamente aos Chefes de Estado e Governo presentes no Segmento de Alto Nível da Rio+20.

Fonte: MRE e MMA

4 de maio de 2012

A ameaça chinesa


Vai e volta, a ameaça chinesa continua atormentando um sem número de empresários e comentaristas da imprensa escrita, falada e televisiva. O que não impede, pelo menos alguns dos empresários, ao mesmo tempo em que bradam contra a tal ameaça chinesa, irem comprar produtos chineses na Feira de Cantão, que afinal de contas eles não são de ferro, e o que mais lhes interessa é elevar seus lucros.
Vai e volta, também existem economistas, alguns deles sinceros, que sequer se dão conta de que estão repetindo chavões criados nos centros de propaganda do primeiro mundo, e repetidos principalmente por Veja e congêneres, ao reiterarem que o Brasil não pode competir com os salários de fome, nem com um país que somente produz para o mercado externo, e que somente cresce a altas taxas porque lá não há democracia, como no Brasil.
Assim, vai e volta, somos obrigados a voltar ao tema China. Mesmo porque, goste-se ou não dela, ela tem sido fundamental para manter superavitária a balança comercial brasileira há cerca de 8 anos. E tem jogado um papel importante para mostrar, a todos os países atrasados do ponto de vista capitalista, que é possível um caminho diferente do neoliberalismo, sem fugir da globalização. Além disso, em anos mais recentes, apesar das resistências de áreas privadas e de setores do governo, ela tem contribuído para a industrialização brasileira, com investimentos em plantas de manufatura de bens intermediários de capital.
O problema parece consistir em que algumas pessoas se sentem na obrigação de justificar o atraso brasileiro, em seu processo de desenvolvimento, colocando a culpa na China. E o que parecia argumento superado, como o suposto salário de fome chinês, voltou a ser repetido para explicar a competividade chinesa. Prova: estatísticas recentes mostram que os salários chineses são 1/15 ou menos do que os salários médios internacionais. O que é verdade. Porém, do ponto de vista do poder de compra do trabalhador chinês, isso simplesmente não quer dizer nada. Por que? Porque os preços internos chineses são 1/25 ou 1/30 ou menos do que os preços internacionais.
Em outras palavras, algo que deveria ser do beabá da economia, isto é, diferença entre salário nominal e salário real, ou poder de compra nominal e poder de compra real, é escamoteado. Tudo para esgrimir argumentos que expliquem a competitividade chinesa pela forma mais rastaquera possível. Em termos de poder de compra, o menor salário chinês compra pelo menos três vezes mais do que o salário mínimo brasileiro, simplesmente porque os preços de monopólio praticados pelo agronegócio e pelas multinacionais instaladas no Brasil são altos, enquanto os preços de concorrência praticados pelas empresas chinesas são baixos.
É evidente que os baixos salários chineses, em comparação com os salários médios internacionais, têm papel na competividade chinesa no mercado internacional. Porém, é preciso agregar a essa capacidade competitiva a escala da produção, a logística de primeiro mundo, também de baixo custo, taxas tributárias reduzidas, juros baixos e taxas de câmbio relativamente desvalorizadas, estas com base numa reserva de quase 3 trilhões de dólares em moedas internacionais.
O que nos deveria preocupar nessa questão do salário é por que os salários brasileiros, sendo relativamente baixos em termos internacionais, têm um poder de compra ainda mais baixo em termos de mercado interno. Ou, mudando o enfoque, por que os preços brasileiros, em termos internacionais, são tão ou mais altos do que preços praticados não só em outros países idênticos, mas até mesmo em países desenvolvidos.
É lógico que nossas reservas em moedas internacionais melhoraram, mas ainda não garantem uma desvalorização mais firme do real. Que as taxas de juros praticadas no Brasil são indecentes, para garantir a lucratividade dos rentistas. Que nosso sistema tributário é regressivo, recaindo principalmente sobre os salários e as empresas médias e pequenas. Que nossa logística é caríssima, decorrente de uma matriz de transportes construída para favorecer a indústria automobilística e não a circulação das mercadorias, além de quase ter sido destruída nos anos de domínio neoliberal. E que nossa escala produtiva, além de ser relativamente reduzida, é dominada por corporações transnacionais que exercem sobre ela o oligopólio ou o monopólio.
Bem vistas, as acusações à China na verdade pretendem esconder essas mazelas, que são nossas, e são as principais responsáveis pela baixa competitividade da indústria brasileira. Afora isso, para finalizar, o mercado interno chinês já engloba, em termos de paridade de poder de compra, mais de 400 milhões de pessoas na classe de renda A, e mais 500 milhões nas classes de renda B e C. Se isso não quer dizer nada em termos de mercado interno, então é preciso jogar fora todos os livros de economia, em especial os de economia política. Quanto ao mais, ficam para o próximo ataque de nervos anti-chinês.

Fonte: Site Wladimir Pomar, em 02/5/2012

27 de abril de 2012

Código Florestal: o que já estava ruim ficou pior


Marcelo Torres
O Greenpeace divulgou nesta quinta-feira (26) uma nota intitulada “O início do fim das florestas”, criticando duramente a aprovação, na Câmara dos Deputados, do novo Código Florestal. “Na noite desta quarta-feira a Câmara dos Deputados mostrou o que quer: o fim das florestas no Brasil”, diz o texto já no início.
Para a entidade ambientalista, “o texto aprovado dá anistia total e irrestrita a quem desmatou demais – mesmo aqueles que deveriam e têm capacidade de recuperar matas ao longo de rios, por exemplo – e ainda dá brecha para que mais desmatamentos ocorram no país”.
No texto, o Greenpeace diz que o novo Código Florestal “é resultado de um processo que alijou a sociedade, e vai contra o que o próprio governo desejava. Com isso, avanços ambientais conquistados ao longo de décadas foram por água abaixo”.
“Acabamos de assistir ao sequestro do Congresso pelos ruralistas”, criticou o diretor da Campanha da Amazônia do Greenpace, Paulo Adario, para quem, os 274 deputados que votaram favoráveis são “uma malta de ruralistas que se infiltrou e contaminou o tecido democrático brasileiro como um câncer”.
O ambientalista também disse: “Desde o início do processo, o Brasil esteve refém dos interesses do setor, que fez de tudo para incorporar suas demandas ao projeto de lei. A população, que se mostrou contrária à anistia aos desmatadores e a brechas que permitem mais devastação, foi o tempo inteiro ignorada”.
Entre ambientalistas, entidades de defesa das florestas, parlamentares defensores da causa e movimentos sociais e entidades da sociedade civil, é cada vez maior o movimento “Veta, Dilma”, que pede à presidenta da República para vetar diversos pontos da proposta aprovada.
“O projeto consolida desmatamentos em áreas sensíveis e estratégicas, como margens de rios e topos de morro, anistia desmatadores, abre espaço para mais derrubada de florestas nativas e para a especulação fundiária e reforça uma cultura de impunidade, de desrespeito à legislação e desvalorização do patrimônio natural”, diz a WWF Brasil, outra entidade ambientalista, que realizou no último domingo dezenas de manifestações em todo o país pedindo o veto presidencial à matéria.
Em artigo publicado nesta quinta-feira no seu blog no portal UOL, o jornalista e doutor em Ciência Política, Leonardo Sakamoto criticou a decisão dos deputados e analisou as opções de sanção ou veto da presidenta Dilma Rousseff. “Se Dilma vetar a maior parte do texto, estará apoiando os que atuam na defesa de um desenvolvimento minimamente sustentável e na garantia da qualidade de vida das gerações futuras”, avaliou ele.
“Isso vai satisfazer ambientalistas, cientistas, parte dos formadores de opinião e da sociedade civil, alguns ministros, mas comprará uma boa briga com a Frente Parlamentar da Agricultura, vulgo bancada ruralista, federações de produtores rurais, outros ministros e grandes empresas do agronegócio – que veem no instrumento uma forma de facilitar seus processos produtivos e aumentar seu poder de concorrência e/ou sua taxa de lucro”, completa.
Ainda segundo Sakamoto: “ Se [a presidenta] sancionar, vai mandar um recado claro: as políticas sociais e ambientais, declaradas como prioritárias, serão aplicadas desde que dentro de limites impostos pela governabilidade. Ou seja, nada de novo. Teremos que nos contentar com mais três anos de “utopia do possível”, expressão forjada na gestão FHC para encobrir os ossos lançados por quem está dentro da festa para a horda que aguarda do lado de fora”, compara. “Outro recado: no modelo de independência institucional vigente, não há governabilidade sem que os prejuízos de setores do agronegócio sejam socializados, enquanto os lucros mantenham-se privados”, completou.
Em entrevista à Agência Brasil, nesta quinta-feira, o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, disse que a presidenta Dilma Rousseff “analisará com serenidade” a possibilidade de veto. “Nós esperávamos um resultado que desse sequência àquilo que foi acordado no Senado”, disse o ministro.
“A presidenta vai analisar com muita serenidade, sem animosidade, sem adiantar nenhuma solução. Vamos analisar com calma”, completou ele, após participar do debate Diálogos Sociais: Rumo à Rio+20.
O ministro disse ainda que a decisão da presidenta Dilma levará em conta aspectos além da repercussão que o Código Florestal possa ter na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). “Muito mais importante que a Rio+20 é o nosso cuidado com a preservação e com o modelo de desenvolvimento sustentável que pregamos”.
O texto base do novo Código Florestal foi aprovado nesta quarta-feira (25) na Câmara dos Deputados, com as mudanças propostas pelo relator da matéria, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), que agradaram aos ruralistas, mas desagradaram ambientalistas, movimentos sociais e entidades da sociedade.
“O deputado [relator da matéria] conseguiu a proeza de deixar pior algo que já estava ruim”, sintetizou o jornalista Leonardo Sakamoto.


Fonte: com informações dos portais UOL, Terra e Agência Brasil 

25 de abril de 2012

Expo Brasil leva experiências inovadoras de desenvolvimento local à Brasília


Cerca de 2,5 mil pessoas devem participar da décima edição do encontro. Inscrições são gratuitas.
23/04/2012
Brasília sediará, entre os dias 25 e 27 de abril, a 10ª Expo Brasil Desenvolvimento Local. Palco da maior troca de experiências de desenvolvimento territorial como estratégia de inclusão e transformação social no país, o encontro combinará palestras, painéis temáticos, oficinas e uma feira de projetos, produtos e serviços associados ao tema. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site www.expobrasil.org.br.

As iniciativas abrangem ações em empreendedorismo, agroecologia, cultura, desenvolvimento territorial, tecnologias sociais, arranjos produtivos locais, economia solidária, bancos comunitários, comunicação colaborativa e novas metodologias de educação. Elas serão apresentadas por gestores de projetos e lideranças locais, abrangendo diferentes referências quanto ao desenvolvimento local em pequenos e médios municípios; em mesorregiões; em grandes cidades e regiões metropolitanas, em consórcios intermunicipais e em agências de desenvolvimento.

O coordenador do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), Antônio Barbosa, será um dos palestrantes. Ele vai falar sobre o papel das tecnologias sociais para o desenvolvimento da agricultura familiar no Semiárido brasileiro. O P1+2 tem como objetivo garantir o aproveitamento e o manejo sustentável da água da chuva para a produção de alimentos. O programa prevê a construção de tecnologias já desenvolvidas pelos/as agricultores/as familiares do Semiárido para o armazenamento dessa água, bem como a realização de visitas de intercâmbios e sistematização de experiências. As tecnologias incluem cisternas-calçadão, barragens subterrâneas e tanques de pedra, além de bombas d'água popular. Todas são construídas juntamente com as famílias beneficiadas.

Os grandes eixos temáticos propostos para a 10ª Expo Brasil são:

1. O desafio da inclusão produtiva, em base territoriais, como um caminho para a superação da pobreza.
2. O meio ambiente como ativo do desenvolvimento territorial: aportes para a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
3. Cultura, inovação e desenvolvimento territorial.

Em sua trajetória, a Expo Brasil já contou com a participação de cerca de 700 instituições, entre agências nacionais e regionais, ministérios, governos estaduais, prefeituras e centenas de entidades da sociedade civil, além de organismos internacionais, fundações, universidades e redes e fóruns de todo o país.

Apoiam a décima edição do encontro o Sebrae, Fundação Banco do Brasil,  Banco do Nordeste, Banco de Brasília (BRB), Fiocruz, Instituto de Assessoria para o Desenvolvimento Humano (IADH), Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, Instituto Ethos, Rede Nossa São Paulo, Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), Instituto Wallmart, Instituto Invepar e Instituto GPS.

Confira alguns dos palestrantes e experiências já confirmados para a décima edição do encontro:

Paul Singer: Considerado um dos maiores especialistas do mundo em economia solidária, é, desde 2003, secretário Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego. Foi também secretário de Planejamento da cidade de São Paulo e colaborou na criação da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da USP.

Maurício Broinizi: Doutor em História Econômica pela USP e Professor de História Contemporânea da PUC-SP, é coordenador da secretaria executiva da Rede Nossa São Paulo. Durante a Expo, falará sobre o Programa Cidades Sustentáveis, que articula indicadores, projetos e experiências inovadoras de 60 cidades do mundo. Em parceria com a Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, a iniciativa reúne experiências reaplicáveis em torno de 12 eixos que incluem equidade, justiça social e paz; educação para a sustentabilidade; economia criativa e sustentável; consumo responsável; melhor mobilidade; e do local para o global.

Susan Andrews: Antropóloga, mestra em sociologia e doutora em psicologia pela Universidade de Harvard (EUA), é diretora do Instituto Visão Futuro, organização pioneira na discussão e implantação do "projeto FIB" no Brasil. O conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB), tema de sua palestra, considera outros aspectos além do crescimento econômico para medir a riqueza de um país, como a conservação do meio ambiente, a vitalidade comunitária e a qualidade de vida das pessoas.

José Pacheco: Mestre em Ciências da Educação pela Universidade do Porto, é o idealizador da Escola da Ponte, instituição que se notabilizou por implementar um projeto educativo inovador baseado na autonomia dos estudantes. A Ponte não segue um sistema baseado em seriação ou ciclos e seus professores não são responsáveis por uma disciplina ou por uma turma específicas. As crianças e os adolescentes definem quais são suas áreas de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como individuais.http://www.escoladaponte.com.pt

Joaquim Mello: Líder comunitário, educador popular e coordenador do Banco Palmas, Joaquim Melo apresentará a experiência brasileira de finanças solidárias. O Banco Palmas – uma das principais referências brasileiras na área - é uma prática de socioeconomia solidária realizada no Conjunto Palmeira, bairro popular com 32 mil moradores situado na periferia de Fortaleza (CE). O objetivo do banco é garantir micro-créditos para produção e o consumo local, a juros muito baixos, sem exigência de consultas cadastrais, comprovação de renda ou fiador. Os vizinhos passam a dar a garantia ao tomador do crédito, assumindo se a pessoa é responsável ou não.

Antônio Barbosa: Coordenador do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) e integrante da coordenação-executiva da Articulação do Semiárido (Asa Brasil), falará sobre o papel das tecnologias sociais para o desenvolvimento da agricultura familiar no semiárido brasileiro. O P1+2 tem como objetivo garantir o aproveitamento e o manejo sustentável da água da chuva para a produção de alimentos. O Programa prevê a construção de tecnologias já desenvolvidas pelos/as agricultores/as  familiares do Semi-Árido para o armazenamento dessa água, bem como a realização de visitas de intercâmbios e sistematização de experiências. As tecnologias incluem cisternas calçadão, barragens subterrâneas e tanques de pedra, além de bombas d'água popular. Todas são construídas juntamente com as famílias beneficiadas.

Ladislau Dowbor: Formado em economia política pela Universidade de Lausanne (Suíça) e doutor em ciências econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia (Polônia), é professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e consultor de diversas agências das Nações Unidas. Também é autor do livro "O que é poder local" e co-autor de outras 40 publicações. Mantém na rede o site www.dowbor.org, onde partilha artigos e dicas de leitura sobre temas pertinentes ao desenvolvimento.

Silvio Caccia Bava: Sociólogo, é coordenador executivo do Instituto Pólis– Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais, e membro do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional  (Consea). Possui ampla experiência na área de planejamento urbano e regional e é autor de diversos artigos sobre movimento de trabalhadores, movimentos sociais, lutas sociais e poder local.

Josep Centelles: Especialista em projetos de cooperação para o desenvolvimento local, é pós graduado em economia urbana e regional pela London School of Economics and Political Science. Entre 1998 e 2011, foi assessor técnico do Centro Iberoamericano de Desenvolvimento Estratégico Urbano (Cideu). Desde 2008, é assessor da Rede Cidades Educadoras, que articula plataformas de educação para o desenvolvimento local.

Tania Zapata: Especialista em Desenvolvimento Econômico Regional pelo Instituto de Pesquisas e Formação para o Desenvolvimento e diretora técnica do Instituto de Assessoria para o Desenvolvimento Humano (IADH), é umas das principais especialistas em desenvolvimento local do Brasil. Também é consultora na área de desenvolvimento territorial sustentável, Arranjos produtivos Locais (APLs), planejamento estratégico e desenvolvimento institucional. http://www.iadh.org.br/

Juarez de Paula: Sociólogo, é pós-graduado em Desenvolvimento Econômico Local pelo Centro Internacional de Formação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e especialista em Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília. Atual Gerente da Unidade de Atendimento Coletivo - Comércio do SEBRAE Nacional, mantém o bloghttp://blogdojuarezdepaula.blogspot.com.br/. Integrou também o comitê coordenador da Rede de Tecnologia Social.

Cássio Martinho: Jornalista e consultor em gestão de redes para uma série de instituições governamentais e ONGs, é autor do livro “Redes – uma introdução às dinâmicas da conectividade e da auto-organizações”, uma das principais referências nacionais sobre o tema. Como professor, ministrou os cursos de pós-graduação "Elaboração e Gestão de Projetos Internacionais - Ênfase em Terceiro Setor" (Prepes/ PUC-Minas), "Terceiro Setor - Gestão e Avaliação de Programas e Projetos Sociais" (Centro Universitário Newton Paiva) e "Gestão Social" (Fundação João Pinheiro).



FONTE: ASA BRASIL

18 de abril de 2012

CPCE tem nova coordenação

A Comissão de Presidentes de Conselhos Estaduais de Segurança Alimentar e Nutricional (Conseas) tem nova coordenação na gestão 2012/2013. A nova coordenadora é Katia Cilene de Mendonça Almeida, presidenta do Consea-AP.

Também foram escolhidas para a coordenação Dulce Terezinha Oliveira da Cunha e Norma Sueli Marques da Costa Alberto, presidentes dos Conseas Goiás e Piauí respectivamente.

A comissão de presidentes estaduais é uma instância do Consea Nacional. Um dos objetivos desse grupo é o intercâmbio de idéias, experiências e estratégias, visando a consolidação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).

Fonte: Ascom/Consea

17 de abril de 2012

Maria Emília: É socialmente inaceitável que o mercado seja o único regulador

Em seu discurso de posse, nesta quarta-feira, a nova presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), a antropóloga Maria Emília Pacheco, disse que é “inaceitável que o mercado seja o único regulador” no campo dos alimentos e defendeu a regulação do Estado.

“É socialmente inaceitável que o mercado seja o único regulador das decisões tecnológicas”, disse ela, que é antropóloga social e conselheira do Consea desde 2004.

“A consciência dos consumidores e a manifestação de suas incertezas devem ser consideradas”, afirmou. “O fortalecimento da capacidade reguladora do Estado se faz necessário, tanto na efetiva regulação da expansão das monoculturas, como no banimento imediato dos agrotóxicos que já foram proibidos em outros países, incluindo os que foram utilizados em guerras, como o glifosato”, exemplificou.

Maria Emília defendeu também o fim de subsídios fiscais e a regulação da propaganda de alimentos. “[É necessário] o fim de subsídios fiscais [para agrotóxicos], acompanhado da implementação de mecanismos de regulação da comunicação mercadológica de alimentos”, afirmou.

“Defendemos a rotulagem obrigatória de todos os alimentos transgênicos, assegurando ao consumidor o direito à informação, assim como defendemos que o governo mantenha o veto à utilização de qualquer tecnologia genética de restrição de uso (Gurt), conhecida como “terminator”, conforme a manifestação contida na Declaração Política da 4ª Conferência”, revelou ela.

“É fundamental adotar o objetivo estratégico da soberania e segurança alimentar e nutricional como eixos ordenadores da estratégia de desenvolvimento do país, para superar as desigualdades socioeconômicas, regionais, étnico-raciais, de gênero e geração e erradicar a pobreza extrema e a insegurança alimentar e nutricional”, completou.

A nova presidenta criticou o que chama de “livre atuação das grandes corporações”. “A livre atuação das grandes corporações, apoiada na irrestrita publicidade de alimentos - que tem como um dos alvos principais as crianças – também tem gerado efeitos nocivos para a segurança alimentar e nutricional e em fenômenos como o preocupante avanço do sobrepeso, da obesidade e de doenças crônicas não-transmissíveis”.

A nova gestão do Consea foi empossada pela presidenta Dilma Rousseff, em solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília, na tarde desta quarta-feira (17). Além dos novos conselheiros e presidentes de conselhos estaduais, participaram da cerimônia governadores, ministros e parlamentares, entre outras autoridades.

Clique aqui para ler a íntegra do discurso da nova presidenta do Consea.

Fonte: Ascom/Consea

10 de abril de 2012

Conbran 2012 terá eventos internacionais e nacionais

A Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), em conjunto com a Associação Pernambucana de Nutrição, realiza entre os dias 26 e 29 de setembro, o 22º Congresso Brasileiro de Nutrição (Conbran 2012) . E promete ampliar os debates em eventos paralelos que ocorrerão no Centro de Convenções de Recife (PE).

Palestrantes do Brasil e de países ibero-americanos mostrarão as novidades e últimos estudos de cada segmento da Nutrição no 22º Congresso Brasileiro de Nutrição, 3º Congresso Ibero-Americano de Nutrição, 2º Simpósio Ibero-Americano de Nutrição Esportiva, 1º Simpósio Ibero-Americano de Produção de Refeições e 1º Simpósio Ibero-Americano de Nutrição Clínica Baseado em Evidências.

São esperados cinco mil congressistas, que trocarão experiências com profissionais renomados das várias áreas de nutrição, entidades de classe, órgãos públicos, empresas do setor e outros parceiros, além de conhecerem novas tendências e estudos científicos.

Clique aqui e veja o site do Conbran 2012.

Fonte: Associação Brasileira de Nutrição (Asbran)

7 de abril de 2012

Curso de Elaboração de Projetos





Informações : 3251.4480

Plano de segurança alimentar estimula a integração entre governo e sociedade civil

A secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Maya Takagi, recebeu os novos membros do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) defendendo o Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 2012/2015. “Ele será nosso roteiro de trabalho pelos próximos quatro anos”, disse. Para ela, o plano estimula a integração entre governo e sociedade civil para promover acompanhamento, monitoramento e avaliação da segurança alimentar e nutricional no Brasil.

Na primeira Reunião Plenária da Gestão 2012/2013 do Consea, a secretária do MDS destacou também que o modo como o país trata o tema da alimentação tem gerado grande interesse da comunidade internacional. Maya lembrou quatro questões que o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o brasileiro José Graziano, tem levantado em suas apresentações: “Consolidação da produção sustentável e do consumo de alimentos; melhoria das condições de vida da população rural; sistema de produção agrícola e de alimentos mais justos; e proteção das famílias quanto às mudanças climáticas, produção e preços de alimentos”.

No mesmo evento, a conselheira Elisabetta Recine enfatizou que, nos últimos anos, o Consea tem auxiliado na construção de nova legislação, com a inserção no texto constitucional da alimentação como direito social e a Lei nº 11.346/2006, que cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), como exemplos de espaços formais para a ação do colegiado.

Fonte: Ascom/MDS

Segurança alimentar: ministro reafirma diálogo e parceria com Consea

Na manhã desta quarta-feira (04), durante a primeira plenária da nova gestão do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), realizada no auditório do Palácio do Planalto, em Brasília, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, reafirmou o compromisso do MDA em dialogar e ouvir as sugestões do Conselho sobre o próximo Plano Safra da Agricultura Familiar.

Pepe Vargas destacou ainda a importância da atuação do Consea na construção das políticas públicas e citou, como exemplo, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), criado em 2003 a partir das deliberações do Conselho.

O PAA, reafirmou o ministro, “garante acesso a alimentos em quantidade e regularidade às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional”. O programa tem contribuído para formar estoques estratégicos e permite que os agricultores familiares armazenem produtos e, deste modo, comercializem seus produtos a preços mais justos. O ministro ressaltou ainda que o PAA, acima de tudo, tem promovido a inclusão social no campo.

Durante a reunião, presidida pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, que exerce a Secretaria do Conselho, foi feita a escolha da nova presidência. Foi eleita por aclamação a conselheira Maria Emília Pacheco. O Consea é formado por 19 representantes do governo federal e 38 da sociedade civil.

Fonte: Ascom/MDA

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