27 de abril de 2012

Código Florestal: o que já estava ruim ficou pior


Marcelo Torres
O Greenpeace divulgou nesta quinta-feira (26) uma nota intitulada “O início do fim das florestas”, criticando duramente a aprovação, na Câmara dos Deputados, do novo Código Florestal. “Na noite desta quarta-feira a Câmara dos Deputados mostrou o que quer: o fim das florestas no Brasil”, diz o texto já no início.
Para a entidade ambientalista, “o texto aprovado dá anistia total e irrestrita a quem desmatou demais – mesmo aqueles que deveriam e têm capacidade de recuperar matas ao longo de rios, por exemplo – e ainda dá brecha para que mais desmatamentos ocorram no país”.
No texto, o Greenpeace diz que o novo Código Florestal “é resultado de um processo que alijou a sociedade, e vai contra o que o próprio governo desejava. Com isso, avanços ambientais conquistados ao longo de décadas foram por água abaixo”.
“Acabamos de assistir ao sequestro do Congresso pelos ruralistas”, criticou o diretor da Campanha da Amazônia do Greenpace, Paulo Adario, para quem, os 274 deputados que votaram favoráveis são “uma malta de ruralistas que se infiltrou e contaminou o tecido democrático brasileiro como um câncer”.
O ambientalista também disse: “Desde o início do processo, o Brasil esteve refém dos interesses do setor, que fez de tudo para incorporar suas demandas ao projeto de lei. A população, que se mostrou contrária à anistia aos desmatadores e a brechas que permitem mais devastação, foi o tempo inteiro ignorada”.
Entre ambientalistas, entidades de defesa das florestas, parlamentares defensores da causa e movimentos sociais e entidades da sociedade civil, é cada vez maior o movimento “Veta, Dilma”, que pede à presidenta da República para vetar diversos pontos da proposta aprovada.
“O projeto consolida desmatamentos em áreas sensíveis e estratégicas, como margens de rios e topos de morro, anistia desmatadores, abre espaço para mais derrubada de florestas nativas e para a especulação fundiária e reforça uma cultura de impunidade, de desrespeito à legislação e desvalorização do patrimônio natural”, diz a WWF Brasil, outra entidade ambientalista, que realizou no último domingo dezenas de manifestações em todo o país pedindo o veto presidencial à matéria.
Em artigo publicado nesta quinta-feira no seu blog no portal UOL, o jornalista e doutor em Ciência Política, Leonardo Sakamoto criticou a decisão dos deputados e analisou as opções de sanção ou veto da presidenta Dilma Rousseff. “Se Dilma vetar a maior parte do texto, estará apoiando os que atuam na defesa de um desenvolvimento minimamente sustentável e na garantia da qualidade de vida das gerações futuras”, avaliou ele.
“Isso vai satisfazer ambientalistas, cientistas, parte dos formadores de opinião e da sociedade civil, alguns ministros, mas comprará uma boa briga com a Frente Parlamentar da Agricultura, vulgo bancada ruralista, federações de produtores rurais, outros ministros e grandes empresas do agronegócio – que veem no instrumento uma forma de facilitar seus processos produtivos e aumentar seu poder de concorrência e/ou sua taxa de lucro”, completa.
Ainda segundo Sakamoto: “ Se [a presidenta] sancionar, vai mandar um recado claro: as políticas sociais e ambientais, declaradas como prioritárias, serão aplicadas desde que dentro de limites impostos pela governabilidade. Ou seja, nada de novo. Teremos que nos contentar com mais três anos de “utopia do possível”, expressão forjada na gestão FHC para encobrir os ossos lançados por quem está dentro da festa para a horda que aguarda do lado de fora”, compara. “Outro recado: no modelo de independência institucional vigente, não há governabilidade sem que os prejuízos de setores do agronegócio sejam socializados, enquanto os lucros mantenham-se privados”, completou.
Em entrevista à Agência Brasil, nesta quinta-feira, o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, disse que a presidenta Dilma Rousseff “analisará com serenidade” a possibilidade de veto. “Nós esperávamos um resultado que desse sequência àquilo que foi acordado no Senado”, disse o ministro.
“A presidenta vai analisar com muita serenidade, sem animosidade, sem adiantar nenhuma solução. Vamos analisar com calma”, completou ele, após participar do debate Diálogos Sociais: Rumo à Rio+20.
O ministro disse ainda que a decisão da presidenta Dilma levará em conta aspectos além da repercussão que o Código Florestal possa ter na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). “Muito mais importante que a Rio+20 é o nosso cuidado com a preservação e com o modelo de desenvolvimento sustentável que pregamos”.
O texto base do novo Código Florestal foi aprovado nesta quarta-feira (25) na Câmara dos Deputados, com as mudanças propostas pelo relator da matéria, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), que agradaram aos ruralistas, mas desagradaram ambientalistas, movimentos sociais e entidades da sociedade.
“O deputado [relator da matéria] conseguiu a proeza de deixar pior algo que já estava ruim”, sintetizou o jornalista Leonardo Sakamoto.


Fonte: com informações dos portais UOL, Terra e Agência Brasil 

25 de abril de 2012

Expo Brasil leva experiências inovadoras de desenvolvimento local à Brasília


Cerca de 2,5 mil pessoas devem participar da décima edição do encontro. Inscrições são gratuitas.
23/04/2012
Brasília sediará, entre os dias 25 e 27 de abril, a 10ª Expo Brasil Desenvolvimento Local. Palco da maior troca de experiências de desenvolvimento territorial como estratégia de inclusão e transformação social no país, o encontro combinará palestras, painéis temáticos, oficinas e uma feira de projetos, produtos e serviços associados ao tema. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site www.expobrasil.org.br.

As iniciativas abrangem ações em empreendedorismo, agroecologia, cultura, desenvolvimento territorial, tecnologias sociais, arranjos produtivos locais, economia solidária, bancos comunitários, comunicação colaborativa e novas metodologias de educação. Elas serão apresentadas por gestores de projetos e lideranças locais, abrangendo diferentes referências quanto ao desenvolvimento local em pequenos e médios municípios; em mesorregiões; em grandes cidades e regiões metropolitanas, em consórcios intermunicipais e em agências de desenvolvimento.

O coordenador do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), Antônio Barbosa, será um dos palestrantes. Ele vai falar sobre o papel das tecnologias sociais para o desenvolvimento da agricultura familiar no Semiárido brasileiro. O P1+2 tem como objetivo garantir o aproveitamento e o manejo sustentável da água da chuva para a produção de alimentos. O programa prevê a construção de tecnologias já desenvolvidas pelos/as agricultores/as familiares do Semiárido para o armazenamento dessa água, bem como a realização de visitas de intercâmbios e sistematização de experiências. As tecnologias incluem cisternas-calçadão, barragens subterrâneas e tanques de pedra, além de bombas d'água popular. Todas são construídas juntamente com as famílias beneficiadas.

Os grandes eixos temáticos propostos para a 10ª Expo Brasil são:

1. O desafio da inclusão produtiva, em base territoriais, como um caminho para a superação da pobreza.
2. O meio ambiente como ativo do desenvolvimento territorial: aportes para a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
3. Cultura, inovação e desenvolvimento territorial.

Em sua trajetória, a Expo Brasil já contou com a participação de cerca de 700 instituições, entre agências nacionais e regionais, ministérios, governos estaduais, prefeituras e centenas de entidades da sociedade civil, além de organismos internacionais, fundações, universidades e redes e fóruns de todo o país.

Apoiam a décima edição do encontro o Sebrae, Fundação Banco do Brasil,  Banco do Nordeste, Banco de Brasília (BRB), Fiocruz, Instituto de Assessoria para o Desenvolvimento Humano (IADH), Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, Instituto Ethos, Rede Nossa São Paulo, Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), Instituto Wallmart, Instituto Invepar e Instituto GPS.

Confira alguns dos palestrantes e experiências já confirmados para a décima edição do encontro:

Paul Singer: Considerado um dos maiores especialistas do mundo em economia solidária, é, desde 2003, secretário Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego. Foi também secretário de Planejamento da cidade de São Paulo e colaborou na criação da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da USP.

Maurício Broinizi: Doutor em História Econômica pela USP e Professor de História Contemporânea da PUC-SP, é coordenador da secretaria executiva da Rede Nossa São Paulo. Durante a Expo, falará sobre o Programa Cidades Sustentáveis, que articula indicadores, projetos e experiências inovadoras de 60 cidades do mundo. Em parceria com a Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, a iniciativa reúne experiências reaplicáveis em torno de 12 eixos que incluem equidade, justiça social e paz; educação para a sustentabilidade; economia criativa e sustentável; consumo responsável; melhor mobilidade; e do local para o global.

Susan Andrews: Antropóloga, mestra em sociologia e doutora em psicologia pela Universidade de Harvard (EUA), é diretora do Instituto Visão Futuro, organização pioneira na discussão e implantação do "projeto FIB" no Brasil. O conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB), tema de sua palestra, considera outros aspectos além do crescimento econômico para medir a riqueza de um país, como a conservação do meio ambiente, a vitalidade comunitária e a qualidade de vida das pessoas.

José Pacheco: Mestre em Ciências da Educação pela Universidade do Porto, é o idealizador da Escola da Ponte, instituição que se notabilizou por implementar um projeto educativo inovador baseado na autonomia dos estudantes. A Ponte não segue um sistema baseado em seriação ou ciclos e seus professores não são responsáveis por uma disciplina ou por uma turma específicas. As crianças e os adolescentes definem quais são suas áreas de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como individuais.http://www.escoladaponte.com.pt

Joaquim Mello: Líder comunitário, educador popular e coordenador do Banco Palmas, Joaquim Melo apresentará a experiência brasileira de finanças solidárias. O Banco Palmas – uma das principais referências brasileiras na área - é uma prática de socioeconomia solidária realizada no Conjunto Palmeira, bairro popular com 32 mil moradores situado na periferia de Fortaleza (CE). O objetivo do banco é garantir micro-créditos para produção e o consumo local, a juros muito baixos, sem exigência de consultas cadastrais, comprovação de renda ou fiador. Os vizinhos passam a dar a garantia ao tomador do crédito, assumindo se a pessoa é responsável ou não.

Antônio Barbosa: Coordenador do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) e integrante da coordenação-executiva da Articulação do Semiárido (Asa Brasil), falará sobre o papel das tecnologias sociais para o desenvolvimento da agricultura familiar no semiárido brasileiro. O P1+2 tem como objetivo garantir o aproveitamento e o manejo sustentável da água da chuva para a produção de alimentos. O Programa prevê a construção de tecnologias já desenvolvidas pelos/as agricultores/as  familiares do Semi-Árido para o armazenamento dessa água, bem como a realização de visitas de intercâmbios e sistematização de experiências. As tecnologias incluem cisternas calçadão, barragens subterrâneas e tanques de pedra, além de bombas d'água popular. Todas são construídas juntamente com as famílias beneficiadas.

Ladislau Dowbor: Formado em economia política pela Universidade de Lausanne (Suíça) e doutor em ciências econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia (Polônia), é professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e consultor de diversas agências das Nações Unidas. Também é autor do livro "O que é poder local" e co-autor de outras 40 publicações. Mantém na rede o site www.dowbor.org, onde partilha artigos e dicas de leitura sobre temas pertinentes ao desenvolvimento.

Silvio Caccia Bava: Sociólogo, é coordenador executivo do Instituto Pólis– Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais, e membro do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional  (Consea). Possui ampla experiência na área de planejamento urbano e regional e é autor de diversos artigos sobre movimento de trabalhadores, movimentos sociais, lutas sociais e poder local.

Josep Centelles: Especialista em projetos de cooperação para o desenvolvimento local, é pós graduado em economia urbana e regional pela London School of Economics and Political Science. Entre 1998 e 2011, foi assessor técnico do Centro Iberoamericano de Desenvolvimento Estratégico Urbano (Cideu). Desde 2008, é assessor da Rede Cidades Educadoras, que articula plataformas de educação para o desenvolvimento local.

Tania Zapata: Especialista em Desenvolvimento Econômico Regional pelo Instituto de Pesquisas e Formação para o Desenvolvimento e diretora técnica do Instituto de Assessoria para o Desenvolvimento Humano (IADH), é umas das principais especialistas em desenvolvimento local do Brasil. Também é consultora na área de desenvolvimento territorial sustentável, Arranjos produtivos Locais (APLs), planejamento estratégico e desenvolvimento institucional. http://www.iadh.org.br/

Juarez de Paula: Sociólogo, é pós-graduado em Desenvolvimento Econômico Local pelo Centro Internacional de Formação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e especialista em Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília. Atual Gerente da Unidade de Atendimento Coletivo - Comércio do SEBRAE Nacional, mantém o bloghttp://blogdojuarezdepaula.blogspot.com.br/. Integrou também o comitê coordenador da Rede de Tecnologia Social.

Cássio Martinho: Jornalista e consultor em gestão de redes para uma série de instituições governamentais e ONGs, é autor do livro “Redes – uma introdução às dinâmicas da conectividade e da auto-organizações”, uma das principais referências nacionais sobre o tema. Como professor, ministrou os cursos de pós-graduação "Elaboração e Gestão de Projetos Internacionais - Ênfase em Terceiro Setor" (Prepes/ PUC-Minas), "Terceiro Setor - Gestão e Avaliação de Programas e Projetos Sociais" (Centro Universitário Newton Paiva) e "Gestão Social" (Fundação João Pinheiro).



FONTE: ASA BRASIL

18 de abril de 2012

CPCE tem nova coordenação

A Comissão de Presidentes de Conselhos Estaduais de Segurança Alimentar e Nutricional (Conseas) tem nova coordenação na gestão 2012/2013. A nova coordenadora é Katia Cilene de Mendonça Almeida, presidenta do Consea-AP.

Também foram escolhidas para a coordenação Dulce Terezinha Oliveira da Cunha e Norma Sueli Marques da Costa Alberto, presidentes dos Conseas Goiás e Piauí respectivamente.

A comissão de presidentes estaduais é uma instância do Consea Nacional. Um dos objetivos desse grupo é o intercâmbio de idéias, experiências e estratégias, visando a consolidação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).

Fonte: Ascom/Consea

17 de abril de 2012

Maria Emília: É socialmente inaceitável que o mercado seja o único regulador

Em seu discurso de posse, nesta quarta-feira, a nova presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), a antropóloga Maria Emília Pacheco, disse que é “inaceitável que o mercado seja o único regulador” no campo dos alimentos e defendeu a regulação do Estado.

“É socialmente inaceitável que o mercado seja o único regulador das decisões tecnológicas”, disse ela, que é antropóloga social e conselheira do Consea desde 2004.

“A consciência dos consumidores e a manifestação de suas incertezas devem ser consideradas”, afirmou. “O fortalecimento da capacidade reguladora do Estado se faz necessário, tanto na efetiva regulação da expansão das monoculturas, como no banimento imediato dos agrotóxicos que já foram proibidos em outros países, incluindo os que foram utilizados em guerras, como o glifosato”, exemplificou.

Maria Emília defendeu também o fim de subsídios fiscais e a regulação da propaganda de alimentos. “[É necessário] o fim de subsídios fiscais [para agrotóxicos], acompanhado da implementação de mecanismos de regulação da comunicação mercadológica de alimentos”, afirmou.

“Defendemos a rotulagem obrigatória de todos os alimentos transgênicos, assegurando ao consumidor o direito à informação, assim como defendemos que o governo mantenha o veto à utilização de qualquer tecnologia genética de restrição de uso (Gurt), conhecida como “terminator”, conforme a manifestação contida na Declaração Política da 4ª Conferência”, revelou ela.

“É fundamental adotar o objetivo estratégico da soberania e segurança alimentar e nutricional como eixos ordenadores da estratégia de desenvolvimento do país, para superar as desigualdades socioeconômicas, regionais, étnico-raciais, de gênero e geração e erradicar a pobreza extrema e a insegurança alimentar e nutricional”, completou.

A nova presidenta criticou o que chama de “livre atuação das grandes corporações”. “A livre atuação das grandes corporações, apoiada na irrestrita publicidade de alimentos - que tem como um dos alvos principais as crianças – também tem gerado efeitos nocivos para a segurança alimentar e nutricional e em fenômenos como o preocupante avanço do sobrepeso, da obesidade e de doenças crônicas não-transmissíveis”.

A nova gestão do Consea foi empossada pela presidenta Dilma Rousseff, em solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília, na tarde desta quarta-feira (17). Além dos novos conselheiros e presidentes de conselhos estaduais, participaram da cerimônia governadores, ministros e parlamentares, entre outras autoridades.

Clique aqui para ler a íntegra do discurso da nova presidenta do Consea.

Fonte: Ascom/Consea

10 de abril de 2012

Conbran 2012 terá eventos internacionais e nacionais

A Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), em conjunto com a Associação Pernambucana de Nutrição, realiza entre os dias 26 e 29 de setembro, o 22º Congresso Brasileiro de Nutrição (Conbran 2012) . E promete ampliar os debates em eventos paralelos que ocorrerão no Centro de Convenções de Recife (PE).

Palestrantes do Brasil e de países ibero-americanos mostrarão as novidades e últimos estudos de cada segmento da Nutrição no 22º Congresso Brasileiro de Nutrição, 3º Congresso Ibero-Americano de Nutrição, 2º Simpósio Ibero-Americano de Nutrição Esportiva, 1º Simpósio Ibero-Americano de Produção de Refeições e 1º Simpósio Ibero-Americano de Nutrição Clínica Baseado em Evidências.

São esperados cinco mil congressistas, que trocarão experiências com profissionais renomados das várias áreas de nutrição, entidades de classe, órgãos públicos, empresas do setor e outros parceiros, além de conhecerem novas tendências e estudos científicos.

Clique aqui e veja o site do Conbran 2012.

Fonte: Associação Brasileira de Nutrição (Asbran)

7 de abril de 2012

Curso de Elaboração de Projetos





Informações : 3251.4480

Plano de segurança alimentar estimula a integração entre governo e sociedade civil

A secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Maya Takagi, recebeu os novos membros do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) defendendo o Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 2012/2015. “Ele será nosso roteiro de trabalho pelos próximos quatro anos”, disse. Para ela, o plano estimula a integração entre governo e sociedade civil para promover acompanhamento, monitoramento e avaliação da segurança alimentar e nutricional no Brasil.

Na primeira Reunião Plenária da Gestão 2012/2013 do Consea, a secretária do MDS destacou também que o modo como o país trata o tema da alimentação tem gerado grande interesse da comunidade internacional. Maya lembrou quatro questões que o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o brasileiro José Graziano, tem levantado em suas apresentações: “Consolidação da produção sustentável e do consumo de alimentos; melhoria das condições de vida da população rural; sistema de produção agrícola e de alimentos mais justos; e proteção das famílias quanto às mudanças climáticas, produção e preços de alimentos”.

No mesmo evento, a conselheira Elisabetta Recine enfatizou que, nos últimos anos, o Consea tem auxiliado na construção de nova legislação, com a inserção no texto constitucional da alimentação como direito social e a Lei nº 11.346/2006, que cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), como exemplos de espaços formais para a ação do colegiado.

Fonte: Ascom/MDS

Segurança alimentar: ministro reafirma diálogo e parceria com Consea

Na manhã desta quarta-feira (04), durante a primeira plenária da nova gestão do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), realizada no auditório do Palácio do Planalto, em Brasília, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, reafirmou o compromisso do MDA em dialogar e ouvir as sugestões do Conselho sobre o próximo Plano Safra da Agricultura Familiar.

Pepe Vargas destacou ainda a importância da atuação do Consea na construção das políticas públicas e citou, como exemplo, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), criado em 2003 a partir das deliberações do Conselho.

O PAA, reafirmou o ministro, “garante acesso a alimentos em quantidade e regularidade às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional”. O programa tem contribuído para formar estoques estratégicos e permite que os agricultores familiares armazenem produtos e, deste modo, comercializem seus produtos a preços mais justos. O ministro ressaltou ainda que o PAA, acima de tudo, tem promovido a inclusão social no campo.

Durante a reunião, presidida pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, que exerce a Secretaria do Conselho, foi feita a escolha da nova presidência. Foi eleita por aclamação a conselheira Maria Emília Pacheco. O Consea é formado por 19 representantes do governo federal e 38 da sociedade civil.

Fonte: Ascom/MDA

ÁGUA PRA GENTE

*por William Ferreira A água passa nos canos, mas não é para os canos. É para as pessoas, para os animais, para as lavouras, até mesmo...