Discussão sobre Igualdade de gênero, soberania e segurança alimentar marca
celebração pelo Dia Internacional da Mulher
celebração pelo Dia Internacional da Mulher
Mulheres e segurança alimentar. Este é o assunto da oficina e do debate Igualdade de Gênero, Soberania e Segurança Alimentar, que acontecem no dia 06 de março (sexta-feira), das 14h às 21h, no auditório da CESE Coordenadoria Ecumênica de Serviços (Rua da Graça, 164, Graça). A proposta da atividade, que marca a semana de comemorações pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 08 de março, é discutir temáticas que envolvem a participação política de mulheres e o direito à alimentação.
As mulheres sempre desempenharam um papel central no que se refere à alimentação, sendo responsáveis por grande parte da produção, do preparo e da distribuição de alimentos. Muitas delas ainda contribuem para a garantia da soberania alimentar de suas comunidades, resistindo à imposição de padrões alimentares externos às culturas locais e mantendo a qualidade e diversidade de alimentos disponíveis.
Mesmo com os importantes avanços e conquistas, a realidade brasileira ainda é marcada pela desigualdade de gênero, que se reflete na vida dessas mulheres e também no campo da soberania e segurança alimentar. A maioria acumula atividades que geram renda e ainda abarca o trabalho doméstico, os cuidados com a saúde e com a educação das crianças. O número de famílias chefiadas por mulheres vem crescendo significativamente nos últimos anos, chegando a 31% das famílias urbanas, segundo dados do IPEA (2008). No entanto, a participação da mulher no mundo do trabalho ainda se confronta com concepções tradicionais de gênero que fazem com que seu trabalho não tenha o devido reconhecimento e permaneçam com reduzido poder de decisão sobre a renda gerada pela família. Há, ainda, o fato de que muitas das atividades produtivas realizadas pelas mulheres na roça ou no espaço da casa e do quintal, como a criação de pequenos animais, o cultivo de hortaliças e o processamento caseiro de alimentos para conservação e comercialização, permanecem sem reconhecimento como atividades geradoras de renda. Na esfera do consumo, as mulheres são as grandes responsáveis por buscar alternativas alimentares administrando orçamentos familiares muito restritivos.
A iniciativa, promovida pela CESE, Heifer International, SASOP - Serviço de Assessoria a Organizações Populares Rurais, Terre dês Hommes e Consea/Ba Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, pretende levantar uma reflexão sobre essas questões junto com representantes do movimento social rural e urbano. A oficina, que começa às 14h, será conduzida por Marli Romão, representante da Casa da Mulher do Nordeste. Já o debate, marcado para acontecer das 19h às 21h, contará também com presença de Vera Lúcia Barbosa, do Movimento dos Sem-Terra (MST); de Luiza Bairros, da Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade e de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPROMI); e de Marineide Dias dos Santos, do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR).
Participação Política As políticas de soberania e segurança alimentar trazem o reflexo das concepções sobre o que são atribuições de mulheres e homens, seja pela ausência de recorte de gênero ou priorização das mulheres e das atividades por elas desempenhadas ou pela opção por estratégias que reforçam os papéis tradicionalmente atribuídos às mulheres. Outro dado que é, ao mesmo tempo, conseqüência das desigualdades de gênero e fator de aprofundamento delas, é o baixo grau de participação das mulheres nos espaços de decisão e elaboração de políticas de soberania e segurança alimentar, o que restringe as oportunidades para que suas necessidades e prioridades sejam levadas em conta no desenho dessas políticas. Em qualquer dos casos, ações e políticas de soberania e segurança alimentar que falhem em reconhecer as desigualdades de gênero historicamente construídas, podem contribuir para o aprofundamento das desigualdades entre mulheres e homens e para a perpetuação de situações de violação dos direitos humanos.
PROGRAMAÇÃO
Oficina Igualdade de Gênero, Soberania e Segurança Alimentar
Oficineira: Marli Romão (Casa da Mulher do Nordeste)
Horário: 14h às 18h
Debate Igualdade de Gênero, Soberania e Segurança Alimentar
Palestrantes: Marli Romão (Casa Mulher do Nordeste), Vera Lúcia Barbosa (MST), Luiza Bairros (SEPROMI)
Coordenadora de mesa: Marineide Dias dos Santos (MMTR)
Horário: 19h às 21h
Para participar da oficina, é necessário fazer inscrição e confirmar presença.
SERVIÇO
O quê: Oficina e debate Igualdade de Gênero, Soberania e Segurança Alimentar
Quando: 06 de março (sexta-feira)
Onde: CESE (Rua da Graça, 164, Graça)
MAIS INFORMAÇÕES
CESE Coordenadoria Ecumênica de Serviços
Contatos: Viviane (71 2104-5457)
Heifer International
Contato: Olga (71 2104-5455)
Terre des Hommes
Contato: Keu (71 2104-5488 / 3012-5488)
SASOP Serviço de Assessoria a Organizações Populares Rurais
Contato: Luciana (71 3335-6049)
Consea/Ba Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional
Contato: Márcia (71 3115-9866)
As mulheres sempre desempenharam um papel central no que se refere à alimentação, sendo responsáveis por grande parte da produção, do preparo e da distribuição de alimentos. Muitas delas ainda contribuem para a garantia da soberania alimentar de suas comunidades, resistindo à imposição de padrões alimentares externos às culturas locais e mantendo a qualidade e diversidade de alimentos disponíveis.
Mesmo com os importantes avanços e conquistas, a realidade brasileira ainda é marcada pela desigualdade de gênero, que se reflete na vida dessas mulheres e também no campo da soberania e segurança alimentar. A maioria acumula atividades que geram renda e ainda abarca o trabalho doméstico, os cuidados com a saúde e com a educação das crianças. O número de famílias chefiadas por mulheres vem crescendo significativamente nos últimos anos, chegando a 31% das famílias urbanas, segundo dados do IPEA (2008). No entanto, a participação da mulher no mundo do trabalho ainda se confronta com concepções tradicionais de gênero que fazem com que seu trabalho não tenha o devido reconhecimento e permaneçam com reduzido poder de decisão sobre a renda gerada pela família. Há, ainda, o fato de que muitas das atividades produtivas realizadas pelas mulheres na roça ou no espaço da casa e do quintal, como a criação de pequenos animais, o cultivo de hortaliças e o processamento caseiro de alimentos para conservação e comercialização, permanecem sem reconhecimento como atividades geradoras de renda. Na esfera do consumo, as mulheres são as grandes responsáveis por buscar alternativas alimentares administrando orçamentos familiares muito restritivos.
A iniciativa, promovida pela CESE, Heifer International, SASOP - Serviço de Assessoria a Organizações Populares Rurais, Terre dês Hommes e Consea/Ba Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, pretende levantar uma reflexão sobre essas questões junto com representantes do movimento social rural e urbano. A oficina, que começa às 14h, será conduzida por Marli Romão, representante da Casa da Mulher do Nordeste. Já o debate, marcado para acontecer das 19h às 21h, contará também com presença de Vera Lúcia Barbosa, do Movimento dos Sem-Terra (MST); de Luiza Bairros, da Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade e de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPROMI); e de Marineide Dias dos Santos, do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR).
Participação Política As políticas de soberania e segurança alimentar trazem o reflexo das concepções sobre o que são atribuições de mulheres e homens, seja pela ausência de recorte de gênero ou priorização das mulheres e das atividades por elas desempenhadas ou pela opção por estratégias que reforçam os papéis tradicionalmente atribuídos às mulheres. Outro dado que é, ao mesmo tempo, conseqüência das desigualdades de gênero e fator de aprofundamento delas, é o baixo grau de participação das mulheres nos espaços de decisão e elaboração de políticas de soberania e segurança alimentar, o que restringe as oportunidades para que suas necessidades e prioridades sejam levadas em conta no desenho dessas políticas. Em qualquer dos casos, ações e políticas de soberania e segurança alimentar que falhem em reconhecer as desigualdades de gênero historicamente construídas, podem contribuir para o aprofundamento das desigualdades entre mulheres e homens e para a perpetuação de situações de violação dos direitos humanos.
PROGRAMAÇÃO
Oficina Igualdade de Gênero, Soberania e Segurança Alimentar
Oficineira: Marli Romão (Casa da Mulher do Nordeste)
Horário: 14h às 18h
Debate Igualdade de Gênero, Soberania e Segurança Alimentar
Palestrantes: Marli Romão (Casa Mulher do Nordeste), Vera Lúcia Barbosa (MST), Luiza Bairros (SEPROMI)
Coordenadora de mesa: Marineide Dias dos Santos (MMTR)
Horário: 19h às 21h
Para participar da oficina, é necessário fazer inscrição e confirmar presença.
SERVIÇO
O quê: Oficina e debate Igualdade de Gênero, Soberania e Segurança Alimentar
Quando: 06 de março (sexta-feira)
Onde: CESE (Rua da Graça, 164, Graça)
MAIS INFORMAÇÕES
CESE Coordenadoria Ecumênica de Serviços
Contatos: Viviane (71 2104-5457)
Heifer International
Contato: Olga (71 2104-5455)
Terre des Hommes
Contato: Keu (71 2104-5488 / 3012-5488)
SASOP Serviço de Assessoria a Organizações Populares Rurais
Contato: Luciana (71 3335-6049)
Consea/Ba Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional
Contato: Márcia (71 3115-9866)
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