É impossível pensar em segurança alimentar e nutricional sem água. Água para matar a sede, para plantar, para cozinhar, para a higiene. Esse foi o tom da apresentação do diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), José Machado, durante a VI Plenária do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), ocorrida em Recife (PE), no início do mês.
Realizada em homenagem ao pensador pernambucano Josué de Castro, que completaria 100 anos no dia 5 de setembro, a Plenária discutiu situações de restrição ao acesso à água e suas inter-relações com a agricultura e o saneamento, por exemplo. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em seu relatório "Situação Mundial da Infância 2008", a água imprópria para beber, a quantidade inadequada de água para lavar e cozinhar e a falta de acesso a saneamento respondem por cerca de 88% das mortes causadas por doenças diarréicas no mundo.
Buscas de solução - Durante a reunião, Machado apresentou algumas ações da ANA com vistas a ajudar a garantir água para os brasileiros e, assim, reforçar a luta por segurança alimentar. Entre os projetos destacados, estão a atualização e a ampliação do Atlas Nordeste - Abastecimento Urbano de Água; e a elaboração dos Atlas Sul e Regiões Metropolitanas.
Conduzidos pela ANA, os estudos estão sendo feitos em articulação com diversos atores, como órgãos governamentais federais e estaduais e instituições da área de gestão de recursos hídricos e de saneamento ambiental. Os Atlas vão envolver levantamentos de demandas e avaliações dos sistemas de abastecimento, identificando onde está a água, como e com que qualidade ela chega à população. Além disso, eles vão apontar alternativas para atender às demandas de abastecimento humano até 2025.
Conduzidos pela ANA, os estudos estão sendo feitos em articulação com diversos atores, como órgãos governamentais federais e estaduais e instituições da área de gestão de recursos hídricos e de saneamento ambiental. Os Atlas vão envolver levantamentos de demandas e avaliações dos sistemas de abastecimento, identificando onde está a água, como e com que qualidade ela chega à população. Além disso, eles vão apontar alternativas para atender às demandas de abastecimento humano até 2025.
Distribuição desigual:
Disponibilidade de água
Brasil: 33.000 m³/hab/ano
Brasil: 33.000 m³/hab/ano
Pernambuco: 1.320 m³/hab/ano
Agreste de Pernambuco: 819 m³/hab/ano
Fonte: Agência Nacional de Águas
Por: Denise Caputo
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